Tecnologia. Desenvolver uma farda para combate ao fogo, com um sistema de monitorização dos seus sinais vitais e que emite em tempo real para o comando a posição no terreno e um alarme, em caso de perigo de vida, foi o desafio em que um grupo de portugueses decidiu lançar-se. O protótipo está feito.
Em dois anos pode estar disponível no mercado
Há quatro anos, a agência espacial europeia (ESA) abriu um concurso internacional para financiar investigação em tecnologia de satélites. Na YDreams "seguiu-se o brainstorming habitual nestes casos", como se lhe refere o jovem engenheiro informático Tiago Fonseca, daquela empresa de inovação, e para ESA seguiu uma proposta de desenvolvimento de um fato inteligente para bombeiros. A proposta foi aprovada e o protótipo está feito e testado no terreno com bom desempenho.
O I-Garment, como lhe chamaram, mobilizou, além de uma equipa da YDreams, que desenvolveu toda a parte de software, um grupo do Instituto de Telecomunicações (IT) da Universidade de Aveiro, que trabalhou justamente nas telecomunicações utilizadas no fato e o designer Miguel Rios. Tiago Fonseca coordenou o desenvolvimento do projecto.
Quatro anos e 200 mil euros depois, existem três protótipos, uma patente nacional registada e uma internacional a caminho. E "se tudo correr bem", conta Tiago Fonseca, "vamos avançar agora para um projecto de produção industrial e, dentro de dois anos, teremos fatos inteligentes nos cabides dos quartéis de bombeiros".
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